E aí galera! Hoje trago mais uma resenha de outro mangá que eu gostei muito e estou adquirindo pela JBC, seu nome é Parasyte Kiseiju. Essa obra de Hitoshi Iwaaki mistura um clima de mangá escolar com ficção científica, suspense e terror! Embora o autor não tenha uma arte muito boa - na verdade é tudo muito simples, ele consegue prender o leitor pelo enredo. O mangá foi publicado originalmente nos anos 90, mas só veio a se tornar mais conhecido no ocidente com o anime em 2014 produzido pela Mad House em 24 episódios que abrangem todos os 10 volumes do mangá. O mangá está saindo em formato 13,5 x 20,5cm em papel offset no Brasil.
Sinopse:
"Criaturas parasitas desconhecidas começam a surgir por toda a parte, tomando o controle de pessoas comuns e se alimentando de outros seres humanos. Shinichi Izumi acaba 'hospedando' uma dessas criaturas em sua mão direita. Os dois conseguirão viver em harmonia? Será que o mundo sobreviverá a essa invasão?"
Para explicar melhor esse lance de parasitas, o objetivo deles é devorar o cérebro dos humanos e tomar o controle do corpo. Eles costumam fazer isso durante a noite, quando a vítima está dormindo. Fazendo isso, o parasita consegue se "camuflar" na sociedade. As criaturas também têm a habilidade de mudar a forma da cabeça do humano, podendo assim se passar por qualquer pessoa do mesmo sexo, se transformar em monstros ou mesmo tentáculos e lâminas. Eles não comem a mesma coisa que humanos, a dieta deles é...carne humana! Sim, esses seres se alimentam de humanos e os caçam da melhor forma possível. Além disso, são seres super racionais e 0% emotivos. A habilidade de adquirir conhecimento super rápido também é uma característica interessante e isso facilita em suas "caçadas".
Tudo começa quando ao tentar invadir o cérebro do protagonista Izumi, um parasita acaba acordando ele no meio da noite e, percebendo a criatura, ele tenta matá-la. O estranho ser consegue entrar no braço direito dele, mas o garoto amarra uma corda apertada no antebraço e impede que a criatura suba pelo ombro. O parasita acaba se alojando em seu braço direito. O interessante é que, ao se alojar no braço, a criatura não precisa comer, já que ela absorve parte dos nutrientes da comida que o Izumi come. Sendo assim, o parasita e o Izumi simplesmente tem que aprender a conviver entre si e dividir o mesmo corpo, já que se um morre, os dois morrem. Ele até dá um nome a criatura: Miggy, que significa "direita" em japonês.
Outra habilidade dos parasitas é que eles sentem seus "semelhantes" quando estão próximos e isso é realmente útil em diversos momentos da história. A rotina de Izumi começa a mudar claramente quando outras criaturas parasitas passam a fazer parte de sua vida.
O enredo tem uma pegada filosófica interessante. A humanidade é benéfica para o planeta? Nós nos importamos com as pessoas ao nosso redor? Nos importamos com os animais? Com as vidas a nossa volta? Questionamentos como estes e outros estão presentes indiretamente na obra. Isso fica ainda mais nítido quando após uma certa batalha o Izumi fica gravemente ferido e Miggy o salva com suas habilidades. Com isso, Miggy e Izumi passam a ficar ainda mais próximos, pois o garoto passa a perder a capacidade de sentir emoções humanas, enquanto o parasita fica mais próximo de entender como é ser humano.
Enfim, é uma série excelente e eu recomendo muito! Agora fiquem com as resenhas de cada um dos volumes. Conforme forem saindo os links serão atualizados!
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 1 - AQUI
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 2 - AQUI
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 3 - AQUI
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 4 - AQUI
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 5 - Ainda não foi lançada!
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 6 - Ainda não foi lançada!
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 7 - Ainda não foi lançada!
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 8 - Ainda não foi lançada!
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 9 - Ainda não foi lançada!
Resenha Parasyte Kiseijuu volume 10 - Ainda não foi lançada!
Minhas aquisições de mangás de 2015:
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