quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Resenha One Piece 846 - A guarda de Tamago

E aí galera! Que capítulo sensacional! Tudo o que tinha que dar de errado pra ferrar de vez com a galera que foi resgatar o Sanji aconteceu nesse capítulo! Sinceramente, não vejo mais como o Luffy e o Sanji podem sair dessa sozinhos. Ah, e parece que finalmente Brook vai dar uma mitada gostosa depois de anos sem fazer muita coisa, quase nada. Estou cada vez mais empolgado nesse arco, apesar de não acreditar que haverão muitas lutas mais pra frente, dado o desenvolvimento que teve esse arco. 



A capa


Eu custei a entender essa capa mas, curiosamente, é um pedido de capa feito pelo próprio Eichiro Oda para ele mesmo desenhar. Haha, assim não vale! E aí? Será a dica da nova nakama do bando? Nãããão...



Nos arredores da cidade Sweet

Luffy e Nami enfrentam um exército de soldados da Big Mom enquanto esperam pelo retorno do Sanji. Embora não seja mostrado, houve uma passagem de tempo entre a cena final do capítulo anterior e este, provavelmente alguns minutos. Durante estes minutos, Luffy e Nami foram capazes de lidar com boa parte dos soldados da yonkou, parte do crédito se deve a navegadora, que conseguiu manipular as nuvens criadas pela Mama e detonou uma leva com um raio. Uma das oficiais da yonkou, Lady Amande, se encarrega de derrotar Rei Baum, mesmo com o homie suplicando por misericórdia e tentando explicar a razão de estar ali.

É a partir dessas cenas que nós vemos o quanto são bizarros esses poderes de akuma no mi dos oficiais da Big Mom. A mulher que imobilizou Nami misteriosamente parece ser usuária de alguma fruta do tipo paramecia. Lady Amande, pelo que parece, usa uma espada do tipo "espada que comeu akuma no mi", igual as armas utilizadas pelo Mr. 4 da Baroque Works e o Spandam, na antiga CP9. Mas pode ser que seja apenas uma técnica da oficial, embora a forma com que foi utilizada seja intrigante. Logo em seguida aparece um palhaço voando em dois livros!





Além desse usuário da "fruta dos livros", mais um oficial com a "fruta do creme" aparece. Este último eu tenho minhas dúvidas se ele é um paramecia (como Trebol e Mr. 3) ou uma logia do creme mesmo. Ao que parece, além de produzir e atacar creme por tudo, ele ainda pode controlar a temperatura do creme e consegue queimar o Luffy com um ataque. Ao tentar revidar o oficial cremoso, Luffy acaba indo parar no "mundo dos livros", um lugar muito estranho e confuso. Mesmo com o aviso da Nami, já aprisionada numa gaiola gigante, Luffy não vê o ataque chegando e acaba derrotado por dois oficiais.

Rei Baum está morto, cortado ao meio pela espada de Amande que, não satisfeita, foi até a Nami e a revistou, encontrando o vivre card e descobrindo o motivo que fez com que eles chegassem tão longe. Por meio do vivre card da Lola, Nami foi capaz de manipular os homies e fez Rei Baum levar os dois até ali. Durante a batalha, a navegadora foi capaz de confundir os soldados de xadrez, que também são homies, causando a queda de quase todo o exército em campo. 


Uma curiosidade aqui: Amande e outros dois oficiais tem o pescoço misteriosamente grande, seriam estes três oficiais da raça dos "snakenecks", citados na lista do leilão de escravos em Sabaody? Pra quem não lembra, os minks também foram introduzidos naquela lista, mas só descobrimos de qual raça se tratava no arco de Zou, mesmo tendo aparecido um mink em Sabaody naquela época (Bepo). Resta apenas saber do que se trata essa tal raça dos snakenecks (traduzido literalmente para "pescoço de cobra"), mas não acho que pode ser nada além do óbvio, Amande é uma snakeneck.

Voltando ao capítulo, Amande fica curiosa pelo fato do vivre card ter o nome da Lola e os demais oficiais já pensam o pior: Nami matou Lola. A navegadora explica que o vivre card foi um presente da Lola e que as duas são amigas, mas os oficiais deixam claro que ela vai ter que se explicar com a yonkou. Eles tentam levar Nami e Luffy para o castelo, pois as ordens eram de capturá-los vivos, mas o teimoso chapéu de palha não quer deixar o lugar que prometeu ficar esperando o Sanji voltar.






Chateau Whole Cake

Sanji fica sem palavras ao ver que a yonkou concordou em deixar os chapéus de palha presentes na ilha irem embora em segurança se ele não oferecer resistência e se casar. Sanji fica satisfeito e feliz por ela ter aceito tão fácil e diz que irá fazer a Purin muito feliz. Big Mom explica que, sob circunstâncias normais, eles pagariam muito caro por tudo o que fizeram até ali. Ela lembra ao cozinheiro que o Luffy não só derrotou um general doce e destruiu a floresta da sedução, como também comeu todo o doce na ilha dos tritões (mentira do protagonista retardado) e praticamente declarou guerra (isso ela tem razão) contra a yonkou. Só que o casamento com a Purin é a prioridade dela no momento e ela promete não fazer nada se tudo ocorrer como o planejado e obter a força militar da Germa.






Dentro do Chateau Whole Cake: a sala de oferendas

Uma das cenas mais interessantes do capítulo. Tamago explica mais sobre os poneglyphs, novas informações pra galera que curte esses mistérios se deliciar e teorizar. Tamago diz que existem aproximadamente trinta poneglyphs, mas somente nove possuem a informação que eles precisam. Notem que durante a explicação do oficial, nove poneglyphs são destacados como "Rio Poneglyph", se isso não for um erro de tradução, então apenas estes poneglyphs específicos são capazes de dizer o que rolou no século perdido. Além destes nove, os quatro Road Poneglyphs também são necessários para guiarem o bando até a ilha lendária de Laftel.

Tamago ainda fala que com o poneglyph que o Jinbe trouxe alguns dias atrás, o bando da Big Mom possui no total dois poneglyphs e um road poneglyph. Isso explica indiretamente que o poneglyph (cansei de digitar poneglyph) que o Jinbe achou na história de capas dele e depois levou até a Mama era um poneglyph normal, não um Road como muitos achavam. Caso fosse, não teria como Zou saber disso num curto espaço de tempo, afinal foram alguns dias. Além disso, é meio óbvio que o tom da cor do Road Poneglyph no mangá é mais escuro que o normal, indicando que é vermelho, o que o Jinbe trouxe não era escuro, era o normal. Tamago não está sozinho, estão guardando as pedras com ele alguns oficiais, soldados de xadrez e... uma comandante doce!


A chanceler do suco e terceira general doce Charlotte Smothie, 14° filha da yonkou, com recompensa de 932 milhões de berries, está guardando os poneglyphs. O bando do chapéu de palha veio para a ilha dos doces com dois objetivos: furtar a informação no Road Poneglyph para a Robin traduzir mais tarde e resgatar o Sanji. Ao que parece ambos os objetivos estão quase impossíveis de se concluírem...as coisas ficam cada vez mais difíceis neste arco e fica difícil enxergar uma saída. 

Pelo que parece, Smothie possui uma akuma no mi capaz de drenar a água do corpo das pessoas. Já vimos algo parecido com a suna suna no mi do Crocodile, mas o que impressiona aqui é o modus operandi do poder da comandante. Ela, literalmente, espreme e torce o corpo da pessoa como se fosse uma fruta, retira toda a água do corpo como se fosse um suco, e coloca numa taça chique para beber enquanto conversa. 

Tamago diz que mais ou menos cinco anos atrás um pirata tentou roubar o poneglyph da yonkou, este pirata era ninguém menos que o Pedro. Ele diz que a vida do rapaz só foi poupada graças ao apelo do Pekoms e se pergunta qual a razão do mink voltar a desafiar o bando da yonkou mais uma vez. Isso já deixa claro que teremos um flashback do Pedro durante o arco, para explicar a razão dele ter deixado a pirataria e o que rolou com ele alguns anos atrás em Whole Cake. Tamago ainda destaca mais uma vez, como se não fosse hype o bastante que já tivemos em Zou, a importância dos Road Poneglyphs para quem deseja se tornar o Rei dos Piratas.

É nessa hora que vemos que o Brook ouviu todo o papo deles na forma de espírito e, retornando para o seu corpo esquelético, discute com o Pedro sobre como prosseguir. O mink chega a cogitar abortar a missão, dada a situação desesperadora que se encontram. Brook contesta, pois essa pode ser a única chance que o bando tem de invadir o território da yonkou, por isso capturar a informação daquela pedra é imprescindível. Sabendo que o alvo do barão Tamago é o Pedro, Brook pede ao amigo algo completamente absurdo...e ele aceita! Finalmente chegou a hora de ver o músico do bando dos chapéu de palha fazer algo relevante para a história, mas com aquela general doce na volta, ele vai ter um problemão!





Dá neles Pedro!

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